SER DOCE

Sou portadora de Diabetes Tipo 2. Quando a doença foi diagnosticada, meu maior medo era passar fome. Pensava que diabéticos não podiam comer nada além de alface, queijo branco e gelatina diet. Lembro-me das caretas da minha avó quando se deparava com queijo cottage no café da manhã. Porém, descobri que diabéticos também tem seu lugar ao sol na culinária e que existem muitos produtos especialmente desenvolvidos para nós. Caríssimos, é verdade, mas existem. Por isso resolvi fazer um blog com receitas e produtos direcionados aos diabéticos e outras pessoas que precisam de dietas com restrição de açúcar ou outros.

29 de dez. de 2011


Mousse de melão com maracujá


Fonte e foto: Terra culinária

Ingredientes:

1 pacote de gelatina sem açúcar sabor maracujá

1 xícara (chá) de chá de erva-doce quente 

½ xícara (chá) de creme de leite light 

2 xícaras (chá) de melão Orange picado


Modo de preparo:

Dissolva o pacote de gelatina no chá e passe essa mistura para o copo do liquidificador. Adicione o melão e bata até virar um creme. Passe para uma tigela e leve à geladeira por 3 horas para ganhar consistência. Com um batedor de arame, misture delicadamente o creme de leite à gelatina batida com melão. Despeje esse creme em taças e deixe em geladeira durante 12 horas antes de servir. Decore com pedacinhos de melão e sirva frio.



Sugestão Fleischmann: 0800-704-1931

4 de dez. de 2011

Encontro de blogueiros - Unidos contra o Diabetes

Por falta de tempo, só agora vou compartilhar com vocês sobre o encontro de blogueiros sobre diabetes que participei no último dia 23/11, no Hotel Renaissance, em São Paulo.

Participei de um café da manhã promovido pelo BD Brasil (Becton, Dickinson e Company) e organizado pela X-Press Comunicação. Muito bom! Valeu a pena levantar cedo para ir até Sampa.

Não bastasse o super café da manhã, que estava tudibom, pude desfrutar da agradável companhia de muita gente boa, docinhos ou não. Me alegrei em conhecer pessoalmente a Luciana Oncken, do Viver com Diabetes, a Luana Alves do A Diabetes e Eu, a Dani Yumi, do Diabetes e Daí, a Silvia Onofre, mãe do João Pedro do blog João Pedro e o Diabetes, a Kath Paloma do Diabetes e Você, e a Nicole Lagonegro, mãe da Vittória, do blog Doce Vittoria e o Diabetes.


Também conheci a  Paula Sanchez do Blog da Saúde e o Jorge Freire do Nerdpai



Além de conhecer esse pessoal de quem só tinha notícias virtuais, também tivemos a oportunidade de conversar com a Dra. Mariana Porciuncula, endocrinologista da Unifesp e da enfermeira Jacqueline Aguiar, consultora educacional da BD Care, que ficaram a nossa disposição para responder todas as  dúvidas com relação à doença.



Sendo minoria, pois era a única portadora de DM2, acabei deixando que a conversa girasse em torno das dúvidas sobre a DM1 e sua terapia. Aprendi muita coisa sobre DM1 e percebi o quão é importante disseminar informações. Se o próprio portador do diabetes não conhece a doença, o que dizer do restante da população, que, desconhecendo o assunto, acaba discriminando o paciente e pensa que o fato de, às vezes, recursarmos um "pedacinho só de doce", é frescura.

Dentre os assuntos conversados, acabei descobrindo que o tamanho das agulhas para aplicação da insulina não tem a menor relação com idade ou peso do paciente: segundo nos explicou a enfermeira Jacqueline, qualquer diabético pode utilizar a agulha de 4mm. O que diferencia a utilização de uma agulha maior ou menor, é o fato de que nossa pele tem uma camada de tecido subcutâneo de cerca de 3mm e a agulha ideal é aquela que não ultrapassa essa camada, para não existir o risco de ser atingida camada muscular, o que torna a absorção da insulina muito rápida.

Eu, que tive diabetes gestacional, achei muito legal a explicação da Dra. Mariana quanto a gravidez de portadores de diabetes: nenhuma diabética está impossibilitada de engravidar. Claro que tal gravidez necessitará de maiores cuidados, mas para que a gestação não tenha complicações, o principal é estar com o controle glicêmico bem equilibrado. Portanto, se você está pensando em engravidar, comece a manter o nível glicêmico em torno de 6%, antes e durante a gestação. 

Ah! Também aproveitei para tirar uma dúvida, ou melhor, confirmar aquilo que já havia percebido desde o diagnóstico do diabetes: a glicemia aumenta sim, durante o ciclo menstrual, inclusive no período pré-menstrual. Hormônios, né?  Há tempos estou para perguntar isso ao meu endócrino, mas durante a consulta acabo me esquecendo. Como outras pessoas também já me perguntaram sobre isso, não perdi tempo e resolvi a charada com a Dra. Mariana.


É isso ai. Foi uma manhã diferente, educativa, muito alegre e "super doce",  claro.
































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