Essa notícia me deixou super, hiper, mega, blaster, pop, power feliz!!! É sério. Quem não gosta de um francesinho com manteiga, logo pela manhã ou a qualquer hora do dia? Eu amoooo, mas não como. Antes do diabetes tinha preguiça de ir à padaria logo pela manhã, e, depois do diabetes deixei de comer por entender que é um perigo para o aumento da taxa glicêmica. Às vezes, quando encontro, até troco pela versão integral, mas são raras as padarias que fazem e, para dizer a verdade, fico desconfiada se realmente são o que dizem ser. Por isso fiquei muito feliz com a notícia que encontrei no Portal Diabetes. Mais felizes devem estar os diabéticos de Maringá/PR. Na próxima vez que estiver por lá, vou provar. Ou então vou pedir à minha irmã que me traga quando vier para cá.
A matéria foi escrita por Fábio Guillen, no Gazeta Maringá, em 18/06/2010.
O pão para diabéticos produzido pela pesquisadora Carla Manfrinato de Maringá foi reconhecido como alimento funcional pela Anvisa.
O produto é feito com uma fibra importada que inibe o aumento do nível de açúcar no sangue. Novidade, cujo preço é inferior ao do pão convencional, já está à venda e deve se popularizar.
O tradicional pão francês agora pode ser consumido também por diabéticos, que, até então, dependiam de pães integrais, que possuem mais fibras e não aumentam o nível de açúcar no sangue. A nutricionista, professora universitária e pesquisadora de Maringá, Carla Manfrinato, conseguiu desenvolver um pão especial para esse público.
A receita foi patenteada no final de 2010 e o produto foi reconhecido como alimento funcional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Minha ideia foi desenvolver um produto que ajude essas pessoas a ter uma vida mais saudável. Percebi que os diabéticos tinham vontade de consumir o pão francês, mas não podiam", diz a pesquisadora.
Os ingredientes do pão especial para diabéticos são os mesmos do pão francês convencional, como farinha de trigo branca e fermento. O segredo está em uma fibra especial importada da Bélgica (cujo nome não pode ser revelado, para que seja preservado o segredo de patente) que ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue e não altera o sabor do pão.
“Essa fibra auxilia no controle da glicose sanguínea e, por isso, pode ser consumida por diabéticos, sem problema algum. Foram sete meses procurando essa fibra, que é natural”, explica Carla.
O pão é bem parecido com o pão francês convencional. As diferenças estão na coloração, que é mais branca; e no miolo, que é mais duro que o tradicional. O produto também pode ser consumido por quem não tem a doença. “Os benefícios para quem não tem diabetes também são interessantes, como a perda de peso, com a ajuda das fibras”.
Após dois anos de pesquisa, Carla Manfrinato enviou a pesquisa e as conclusões para um laboratório alimentício da Bélgica, que comprovou a eficácia dos resultados obtidos. A fabricação do produto foi autorizada pela Anvisa em todo o Paraná.
Pesquisadora pretende vender a mistura para padarias
A pesquisadora conseguiu autorização da Anvisa para vender também a mistura pronta para padarias e supermercados de Maringá. Com a mistura, o pão francês especial para diabéticos estará em todas as padarias da cidade que se interessarem pelo produto.
“Tenho a mistura pronta e a autorização para vender, mas preciso comprar alguns equipamentos para a comercialização. Como são equipamentos caros, ainda não sei quando vou começar a distribuir a mistura”, esclarece Carla.
Pão desperta curiosidade nos diabéticos de Maringá
A presidente da Associação dos Diabéticos de Maringá (Adim), Vercilene Rossi, conta que várias pessoas da entidade conheceram e elogiaram o produto. “É uma descoberta muito importante para as pessoas que tem o diabetes, porque, atualmente essas pessoas comem apenas o pão integral, que pode enjoar, com o tempo”.
Pão francês é um vilão para diabéticos